terça-feira, 16 de abril de 2013

Caminhos da Boemia

Trôpego e ébrio encontra uma flor.
Encanta-se e faz mil juras de amor.
Promete endireitar-se e sair da boemia.
Acende um cigarro e lança um sorriso.
A flor, inerte, apenas observa.
Nao lhe sorri de volta, mas à sua volta outras mil.
Um jardim.
Abaixo de uma janela.
Ainda deitado ao chão, após um cochilo alcoolico,
percebe fechada a janela do seu grande amor.
desiste da flor.
 Não vale machucá-la arrancando-a do seu lugar.
Levanta, sacode a grama do seu terno alinhado...
Caminha e faz paradas estratégicas,
sempre para batucar em caixas de fósforos
fazer sambas e com um trago para acompanhar.
Segue, trôpego, ébrio... apaixona-se novamente por outra flor...
saca da lapela versos mambembes e jura amor eterno
O caminho para casa é muito longo...
haja amor, haja birita, haja versos...

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Beijos, Flores e música.

Nandita caymmi

Um comentário:

JÁ ME "OUVIU", ENTAO É HORA DE FALAR...
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