Se no céu, reunissem todas as estrelas
Prá brilhar
Se a chuva fosse a água benta
prá abençoar
ainda assim me faltaria
algo que não sei explicar
Se todas as canções só fossem
prá ninar
Os meus ouvidos leigos
Se eu mal sei cantar
me faltaria o amor que você tem
prá dar
Eu não posso sem você
sequer, me completar
Dou voltas sobre mim...
dou voltas neste mar
Eu não quero ter de tudo
se eu nao posso amar
que me protejam os orixás...
que me proteja, mãe, Iemanjá.
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Beijos, Flores e Música
Nandita Caymmi
sexta-feira, 26 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Mais uma da boemia...
A boemia, hoje em dia, é raridade.
A verdadeira boemia, não se
encontra mais.
Em tempos de outrora era a simples
malandragem
Cigarro no bolso, uma caixa de
fósforo e um violão.
A cada esquina um trago, uma flor
na lapela e outra na mão.
Sorriso maroto, com um terno roto e
amigos no bar
Uma dose aqui, uma outra acolá pra
molhar as palavras
Da noite estrelada à alvorada é o
expediente
No meio das festas, onde há
batucada, onde há muita gente
Se vê o malandro, sorrindo ao
fundo, no samba dolente
Na cadencia bonita, numa prosa rica
e cheia de ginga.
Esse é o boêmio, o malandro de um
tempo bom
Quase não mais se vê, mais ainda se
crê muito no amor.
Ainda bem.
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e eis que virou música com meu amigo Sérgio Passos.
Texto feito no embalo bamba da coluna Mambembe, que escrevo para o site www.sambaesede.com.br.
Passa lá, compartilha, curte...
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Beijos, flores e Música
Nandita Caymmi
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e eis que virou música com meu amigo Sérgio Passos.
Texto feito no embalo bamba da coluna Mambembe, que escrevo para o site www.sambaesede.com.br.
Passa lá, compartilha, curte...
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Beijos, flores e Música
Nandita Caymmi
terça-feira, 16 de abril de 2013
Caminhos da Boemia
Trôpego e ébrio encontra uma flor.
Encanta-se e faz mil juras de amor.
Promete endireitar-se e sair da boemia.
Acende um cigarro e lança um sorriso.
A flor, inerte, apenas observa.
Nao lhe sorri de volta, mas à sua volta outras mil.
Um jardim.
Abaixo de uma janela.
Ainda deitado ao chão, após um cochilo alcoolico,
percebe fechada a janela do seu grande amor.
desiste da flor.
Não vale machucá-la arrancando-a do seu lugar.
Levanta, sacode a grama do seu terno alinhado...
Caminha e faz paradas estratégicas,
sempre para batucar em caixas de fósforos
fazer sambas e com um trago para acompanhar.
Segue, trôpego, ébrio... apaixona-se novamente por outra flor...
saca da lapela versos mambembes e jura amor eterno
O caminho para casa é muito longo...
haja amor, haja birita, haja versos...
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Beijos, Flores e música.
Nandita caymmi
Encanta-se e faz mil juras de amor.
Promete endireitar-se e sair da boemia.
Acende um cigarro e lança um sorriso.
A flor, inerte, apenas observa.
Nao lhe sorri de volta, mas à sua volta outras mil.
Um jardim.
Abaixo de uma janela.
Ainda deitado ao chão, após um cochilo alcoolico,
percebe fechada a janela do seu grande amor.
desiste da flor.
Não vale machucá-la arrancando-a do seu lugar.
Levanta, sacode a grama do seu terno alinhado...
Caminha e faz paradas estratégicas,
sempre para batucar em caixas de fósforos
fazer sambas e com um trago para acompanhar.
Segue, trôpego, ébrio... apaixona-se novamente por outra flor...
saca da lapela versos mambembes e jura amor eterno
O caminho para casa é muito longo...
haja amor, haja birita, haja versos...
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Beijos, Flores e música.
Nandita caymmi
quarta-feira, 3 de abril de 2013
o dia em que o amor virou notícia...
Em pleno século XXI, uma mudança nos paradigmas sobre as conversas de homem...
"oi amor" pode ser muito mais comum do que se pensa! E como resposta, outro sonoro e carinhoso "oi amor", eternizado por um beijo!
E eis que um deles segue cantarolando...
" a cor dessa cidade sou eu.."
O que dá margem para que, prontamente, o outro complemente...
" o canto dessa cidade é meu..."
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Beijos, flores e música.
Nandita Caymmi
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