quinta-feira, 21 de maio de 2020

Pandemônio

Mas que pandemônio essa pandemia.
Não cogitava nem aquele que tudo sabia.
Silenciaram-se as ruas.
Mas ruidaram-se as mentes.
E nem mesmo que tentes
estarás livre disso.

Mas que agonia essa pandemia.
Amores que voam
Outros que vão
Vidas que ficam
E vidas que vão.
Mas nenhuma em vão.

O sábio das coisas
Não tem vã ação.
É Onipresente e compôs a canção
das trilhas de almas que caminham por si
em trilhos, destinos, que cantam por fim.

Em clausuras de casas nem sempre felizes
Em casas seguras de histórias gentis,
Onde peteca e máscara não podem cair.
e coitados daqueles que nem tem onde ir.

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