“Deixa
que digam
Que pensem
Que falem
Que pensem
Que falem
Deixa
isso pra lá
Vem pra cá
O que que tem?
Eu não estou fazendo nada
Você também
Faz mal bater um papo
Assim gostoso com alguém?”
Vem pra cá
O que que tem?
Eu não estou fazendo nada
Você também
Faz mal bater um papo
Assim gostoso com alguém?”
Então vamos bater um papo de samba... um papo
sobre Jair Rodrigues, que há um tempo foi fazer música e samba em outro plano e
já nos deixa cheios de saudade. Com essa música, ele foi considerado o
“inventor” do Rap no Brasil... e ele se vangloriava em dizer isso. Sobre a sua
morte, jamais ousarei dizer que a música acaba de perder um grande nome, pois a
sua história ele já fez e a sua marca ele deixou. O que é bom, é clássico, é
eterno! Portanto, Deus nos permitiu o prazer de conhecer essa grande figura,
sinônimo de alegria, e é assim que devemos lembrar Jair Rodrigues. Aliás, se eu
soubesse e tivesse a força de Jair, ousaria plantar uma bananeira como forma de
reverenciar a sua importância na música Brasileira.
Nascido em fevereiro de 1939, já trabalhou
como engraxate, pedreiro e conseguiu dar a volta por cima, ao vencer concursos
de calouros. A partir daí, começou a cantar na noite Paulista e não mais parou.
Pois é, os aquarianos hão de dominar o mundo... rs. Sim, sou daquelas
aquarianas que se acha o melhor do zodíaco e que me perdoem os outros, não
menos importantes, signos. rs
O fino da Bossa, programa que apresentou com
Elis Regina, foi um dos grandes marcos para a música e para a tv. Nas minhas
pesquisas, vi alguns programas e confesso que me emocionei e me arrepiei em
diversos deles. São referências históricas de nossa música. Mas foi em 66 que
atingiu maior visibilidade ao interpretar a canção de Geraldo Vandré, “Disparada”,
no Festival de Música e empatar com “A Banda”, de Chico Buarque. Aliás, esse
Festival rende histórias até hoje, com pessoas que dizem que esse empate foi
uma farsa e uma série de outras histórias. Não sei vocês, meus amigos, mas os Festivais
de música da Record me arrepiam sempre que assisto ou leio algo a respeito.
Sempre tenho um saudosismo estranho... uma vontade e quiçá, uma pontinha de
inveja, de participar desses festivais.
Jair
deixa uma grande saudade e muitas interpretações brilhantes, como Menino da
Porteira, Majestade O Sabiá, dentre outras muitas. Tenho um carinho muito
especial pelo CD 500 anos de folia, em 2 volumes, gravados em 1999 e 2000. Ele deixou 2 filhos, também cantores, Luciana
Melo e Jair(zinho) Oliveira. É impossível falar de Jairzinho sem falar do Balão
Mágico. Rs. Eu adorava... Mas assumo que
trocaria essas minhas lembranças de Balões mágicos e trens da alegria, por
alguns momentos nos festivais da música da década de 60.
Jair foi um sucesso, Jair era alegria e assim
é que deve ser sempre lembrado!
.... “Vai, vai por mim
Balanço de amor é assim
Mãozinha com mãozinha pra lá
Beijinhos e beijinhos pra cá
Balanço de amor é assim
Mãozinha com mãozinha pra lá
Beijinhos e beijinhos pra cá
Vem balançar
Amor é balanceio, meu bem
Só vai no meu balanço quem tem
Carinho pra dar...”
Amor é balanceio, meu bem
Só vai no meu balanço quem tem
Carinho pra dar...”
Saiba mais sobre “O fino da Bossa” : http://culturabrasil.cmais.com.br/programas/galeria/arquivo-14/o-fino-da-bossa-um-dos-primeiros-capitulos-da-mpb
PEDIU PRÁ PARAR, PAROU !
Beijos, flores e música!
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