Ela nunca quis ser vista como frágil.
Assim nao o era.
Nunca quis ser tão independente.
E ficava claro pela maneira como se mantinha ao lado do bravo esposo.
Apesar de amante da boemia,
nao tinha tanta resistência aos drinks.
Prova disso era sua insistencia em repetir.
repetir os porres, repetir as frases e o pior... repetir suas incoveniências.
Apesar de tudo era muito amável, ao natural.
Na verdade, quando ébria, se notava o quanto sua insatisfação se dava com suas próprias insatisfações, que ela nao hesitava em apontar aos outros como defeito.
Sim, claro, era muito mais simples direcionar e por em pauta os outros.
Errou muito e sabe disso. Mas era vista como muito inteligente. Lia bastante.
Tinha problema com as demonstrações de afeto, que apesar de serem tão claras e explícitas, lhe eram confusas quando o ciume interferia, enuvescia seus olhos e faziam descarrilar os seus trens bala de emoções.
Tinha muitos filhos dos outros. Filhos fiéis.
Ela é um amor.
Apesar de tudo, ela é um amor.
Totalmente desapegada de matérias, mas muito apegada ao amor. Um tanto sufocante, as vezes, mas um amor.
Um tanto competitiva as vezes, mas um amor.
Como uma rosa, que apesar dos espinhos, que apesar de tudo continua sendo uma bela flor. E representa o amor.
E seu marido então... um Guerreiro!
E cheio de amor!
Juntos... um exemplo!
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Beijos, flores e música!
Nandita caymmi
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* Uma homenagem a uma pessoa muito especial!