Ela estava deitada e somente uma leve penumbra desenhava suas curvas tão delicadas.
Seus sonhos pareciam tão secretos, mas somente até se perceber que sua respiração soava desejo.
Ao certo nunca se saberá, mas nossa fértil imaginação amansa nossas dúvidas mais ferozes e curiosas.
De repente um sorriso sedutor.
Enfim a penumbra alcança seus olhos.
Enfim, o sorriso passa a ser meu.
E eu fico ali. só olhando. E agora também com uma respiração que soa desejo.
Mil pensamentos meus. Alguns tão virís. A maioria de deslumbre.
E a natureza é tão certa em seus caminhos. Tantas curvas nela. E nela.
Quero me perder nesse caminho tão curvo. E até mesmo meio turvo. É a penumbra.
E prefiro enxergar com minhas mãos.
Carícias.
Beijos.
e... imaginações!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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