quarta-feira, 23 de setembro de 2009
ESTAÇÃO DAS FLORES ( O cravo e a rosa )
( ... )
Tudo estava conspirando bem, enquanto ele esperava para ir ao seu compromisso diário. Chegou. Trabalhou e fez o melhor que pôde. Ajudou muita gente com suas conclusões e ajudando-os a chegar a conclusoes. Estava mais sociável e assim, fez novos amigos no mesmo e velho lugar onde costumava passar para o almoço. Ele se sentia muito mais feliz, mas ainda incompleto. Se sentia um cravo em botão.
Em plena quarta feira e só achou sua camisa branca, que já usara na segunda. Era o jeito.
Precisava arrumar a casa, concluiu.
Ele: nao acredita em horósopo.
Ele: desorganizado e um pouco fechado.
Ele: nada pontual.
Mas neste dia fez tudo de forma mais organizada e nem perdeu o metrô de volta para casa, como de costume.
(...)
A rua amanheceu combinando com ela. As cores estavam tão vivas. O cheiro das flores era inebriante. Isso serviu de ópio, deixando-a radiante. Também seguiu sua rotina de passear com seu cachorro e seguir para o trabalho. Sem saber, previu um pouco da sua vida e produziu o amor. Sim, o amor. Nunca havia sido tão criativa para propagar algo, como o fez neste dia.
Era quarta feira e vestia um vermelho, que a fazia ser a mais bela rosa.
Ela: Aquariana
ELA: um pouco metódica.
Cumpriu seus horários, como de costume.
( ... )
Ambos desceram na mesma estação. Ela para comprar pão. Ele porque nao conseguiu descer no local certo.
Naquela confusão, ele meio perdido, fitou uma flor especial. Essa era rara e por sua vez, a mais bela das flores. Sua beleza se confundia a tanta natureza, pensava.
Então percebeu que mesmo perdido, nunca esteve tão certo de que aquele deveria ser o seu lugar.
Era a estação das flores.
E a partir daquele momento, muitos botoes nasceram e floresceram a vida daqueles que eram os opostos ideais.
Bjos, flores e música.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Vida Real
Ela vivia olhando por um quadradinho.
Era tudo tão estranho. Tudo tão pequeno. Ela achava que era uma televisão. Mas nunca conseguia mudar o canal.
Tinha carrinhos, pessoinhas, arvorezinhas...tantos inhos e inhas que ela nem percebeu o quao tacanha era a sua vidinha.
Na televisão tudo mudava com uma constância que lhe confundia. Era tanta mudança que se tornou uma rotina.
Seus olhos brilhavam ao ver aquela televisão. Ela queria tanto entrar naquele quadrado. O pior é que não havia lei que a proibisse de entrar naquilo tudo. Mas ela não tinha coragem. E se nunca mais conseguisse voltar pro seu abrigo? E se ficasse presa no que achava ser o mundo de mentira!?
...
Um dia acordou, tomou coragem. Aí saiu do seu quadradinho. Fechou a janela. Resolveu abrir a porta e se deu conta de que havia um mundo inteirinho lá fora. E tudo poderia ser seu. Percebeu que sua televisão era só uma janela. Abriu a porta e saiu. Agora ela era também um personagem... Da vida real.
Bjos, Flores e música!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
EM SEU MOMENTO
Soube que resolveu se dedicar ao amor. E se mostra tão feliz, mesmo que alguns nao percebam.
Eu percebo. Vejo o brilho em seus olhos! E apesar de nao a ver contando suas anedotas por aí, vejo a felicidade que se espalha, inesgotável. Agora sua poesia é seu brilho. Suas histórias estão em cada sorriso. Na verdade ela tá fazendo sua história. Está, desta vez, protagonizando o seu proprio romance. Mas deixa claro que nao quer ser novela.
Apesar disso, assisto a tudo bem de perto e calada. Sou só a sombra, o reflexo.
Vendo isso tudo, entendo quando ela me diz que houve tanta solidão nas tantas bocas e pernas, casos e acasos ao qual ela sempre se enganou. Ou aos outros.
Eu sempre tentei alertá-la do quanto é bom ter um amante, dormir e acordar com alguém, ver um filme ou nao falar nada, ou ficar deitados só falando umas baboseiras divertidas.
Ela nunca concordou. acho que era alérgica a compromissos. rs... ou fingia.
Hoje admite. Era uma solidão plural. Nao era completa. Agora se encontrou. Ou melhor, encontrou um alguém. E escreve cartas de amor... ridículas, é claro! Mas é prudente. As esconde em códigos. Em cada sorriso.
Se esconde do mundo... Para que nao haja mais ninguém, mais nada no mundo. Porque prá ela, nada mais importa. Só quer sumir um pouco para cuidar de si. E do amor. Do seu amor.
Só quer se descobrir. E descobrir o amor.
Esta se fazendo um bem tao grande. Todos hão de entender e perceber.
E eu vou me alimentando das enormes porçoes de sua felicidade. Porque como já disse sou só a sombra... que narra!
Ela é só uma ausencia, mas já me garantiu que em breve fará o caminho inverso.
Logo logo, voltará para dividir e compartilhar toda a sua felicidade.
Bjos, Flores e música.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Dá uma carreirinha...
rs...
Bjos, flores e música.